NOVA MÚSICA PORTUGUESA

Numa altura tão perturbadora para quem vive em Portugal deparo-me com um país vazio: vazio de conceitos e cheio de preconceitos!

A indústria da música portuguesa afunda-se um pouco todos os dias... não se vendem discos, poucos concertos se fazem e para melhorar temos os ícones estrangeiros a ocupar lugar nos cartazes dos festivais de Verão!
"Azar!", "a música portuguesa não presta", "Inglês é mais fixe!"...
Pode ser... mas lembrem-se os "putos" (que vivem neste país) que têm de falar e escrever português em Portugal!
Quando precisarem de emprego e lhes fecharem as portas (como fizeram à música portuguesa) lembrem-se de pedir trabalho aos estrangeiros ou aos "falsos artistas" de fora que fizeram enriquecer estupidamente!

Como disse o músico Paco Bandeira um dia na Antena 1: "...temos de ser portugueses erguidos e não de rastos!"

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Amplificadores: grandes ou pequenos?


Quantos guitarristas já estiveram na dúvida entre comprar um amplificador grande ou pequeno… quantos se perguntaram das diferenças além da potência?

Para responder a isto temos de recuar no tempo e perceber porque é que nos anos 60 e 70, os amplificadores tinham normalmente 100W de potência…
Desde o surgimento da amplificação muito mudou, mas vamos dividir as coisas: som de palco e som de público. Som de palco serve apenas para os músicos se conseguirem ouvir dentro do palco, conceito que sofreu melhorias ao longo dos anos! O som de público é a mistura equilibrada que as pessoas ouvem fora do palco.
Naquele tempo existia as lendárias “paredes” de amplificadores porque não havia som de público específico para guitarra. Sendo assim, os amplificadores eram usados como som de palco e como P.A. para guitarra. É obvio que tinham de ser muito puxados para que alguém fora do palco pudesse ouvir…
Nunca se perguntaram porque se usavam dois microfones para a voz? Não era nenhuma forma de estéreo, mas sim um microfone para som de palco e outro para fora!
Bem, com o avanço da indústria musical, as bandas deixam de ter necessidade de comprar o seu sistema de som, procedendo-se ao aluguer do P.A. Ficou a lenda dos amplificadores grandes e potentes… no entanto não foram essas potências que marcaram aqueles sons que tanto gostamos de ouvir nos discos. Na verdade, sons tão conhecidos como os de Pink Floyd, Dire Straits, entre outros, foram conseguidos com combos de baixa potência (ex: 30W). As paredes reflectem o som e amplificam-no. Um amplificador de 100W dentro duma sala pequena é insuportável e pouco natural. Hoje, até os combos de 30W começam a dar lugar a outros menos potentes (Ex:15W, 5W). Parece estranho, mas quando se fala de válvulas, quanto menos potência tiver, mais terá de se puxar pelas válvulas. Obtêm-se uma grande qualidade de som!
Ao vivo, 30W é o bastante! Também aí o amplificador será esticado, mas estando a atravessar o séc. XXI temos a sorte de ter munição para cada elemento da banda! E agora vamos comparar as diferenças dos anos 60: hoje cada instrumento é captado no palco individualmente com microfones para sair devidamente equilibrado, equalizado e misturado para o som de público. No P.A. as pessoas ouvem TODOS os instrumentos de uma forma semelhante a uma aparelhagem caseira Hi-Fi. Deste modo, o objectivo de ter potência para chegar às pessoas acabou!

Para quem não está convencido, fica a saber que a diferença entre uma cabeça de 100W para uma de 50W são dois ou três decibéis. Não compensa pagar tanto por 100W.
Não podemos misturar a questão dos altifalantes, pois 2x12 soa sempre melhor que 1x12. O amplificador da Zvex de 1W (um watt) é um leão numa 4x12.