NOVA MÚSICA PORTUGUESA

Numa altura tão perturbadora para quem vive em Portugal deparo-me com um país vazio: vazio de conceitos e cheio de preconceitos!

A indústria da música portuguesa afunda-se um pouco todos os dias... não se vendem discos, poucos concertos se fazem e para melhorar temos os ícones estrangeiros a ocupar lugar nos cartazes dos festivais de Verão!
"Azar!", "a música portuguesa não presta", "Inglês é mais fixe!"...
Pode ser... mas lembrem-se os "putos" (que vivem neste país) que têm de falar e escrever português em Portugal!
Quando precisarem de emprego e lhes fecharem as portas (como fizeram à música portuguesa) lembrem-se de pedir trabalho aos estrangeiros ou aos "falsos artistas" de fora que fizeram enriquecer estupidamente!

Como disse o músico Paco Bandeira um dia na Antena 1: "...temos de ser portugueses erguidos e não de rastos!"

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cabos balanceados ou não balanceados?



Talvez não tenha sido o primeiro a pensar em colocar uma entrada balanceada (XLR) em substituição da entrada de adaptador tradicional. Mas gastar dinheiro e esburacar a guitarra valerá a pena?

O cabo típico de guitarra é um exemplo dum espécime não balanceado. (Só tem dois condutores: o fio terra/massa e o fio que leva o sinal).

Normalmente este sistema usa um adaptador (Jack) ¼ de polegada, RCA ou fichas (usadas em material Hi-Fi). Quase todos os processadores de guitarra e amplificadores trabalham com cabos e entradas não balanceadas para se compatibilizar com as guitarras, computadores, etc.

Um cabo balanceado adiciona outra linha de sinal (chamada linha “fria”) ao sinal principal em combinação com o fio da massa. O princípio básico centra-se no facto das duas linhas de sinal serem idênticas, mas em fases invertidas. Sendo assim, à medida que o sinal aumenta em voltagem, a versão espelhada decresce.

Este tipo de sinal requer um tipo especial de entradas ao estilo dos que frequentemente encontramos nalguns tipos alimentação eléctrica de amplificadores. Esta entrada rejeita o ruído que está em fase porque esse lixo sonoro divide-se pelos dois fios de forma igual. O diferencial de entrada reage só às diferenças entre as duas linhas de sinal, sendo assim: quando o mesmo sinal está presente nas duas linhas (não há diferenças) cancelam-se e o diferencial de entrada ignora-os.

Num pequeno estúdio ou em concertos onde se usam cabos curtos, conectores não balanceados funcionam bem. No entanto será melhor usar sempre cabos balanceados nos microfones. Na maior parte dos casos não há grande necessidade de invalidar o material que já se adquiriu para comprar conectores balanceados. Onde realmente precisamos de cabos desse género é no uso de cabos longos, em especial nos casos de baixo nível de sinal (mais vulneráveis a barulhos e interferências)

É importante perceber que ambas as tecnologias têm o seu uso. Mas os cabos balanceados tendem a ficar mais caros… se realmente não se precisa de cabos balanceados mais vale manter o que se tem.