
A Gibson tão popularizada por Page tem um som fechado (mogno), grande sustentação e tal como a sua rival Fender, vivem do passado e não nos livram daquele peso descomunal e da escala muito pouco aproveitada. Há mesmo quem lhe chame “meia guitarra” uma vez que nos obriga a ter outras guitarras para compensar a falta de versatilidade.
Parte eléctrica
Aqui terá de se ter especial atenção ao tipo de captador que se quer (ver artigo de um de Março de 2008).
Carrilhões
Se há um uso exagerado do trémulo da guitarra ou se fazes “bends” capazes de juntar as duas cordas "Mi", essas estruturas terão de ser tomadas em conta.
Um bom método para verificar se essas peças são de confiar, é afinar muito bem a guitarra e depois pressionar com vigor os pedaços de corda que ficam entre os carrilhões e o pente/pestana. Depois confira-se se a guitarra desafinou.
Trastos
Passa os dedos pelas partes laterais do braço e procura possíveis indícios de acabamento mal feito ou trastes que deslizaram da posição central.
Pontes
Aqui depende do guitarrista: podem ser fixas ou flutuantes. As fixas tem a vantagem de oferecer mais estabilidade na afinação, sustain e facilidade na troca de cordas. Por sua vez, as flutuantes dão uma margem incrível de técnicas, sendo o floyd rose conhecido pela acurada micro afinação!
“Não tocarás Steve Vai numa Fender, nem um Petrucci numa Gibson… mas nada te impede de tocar qualquer coisa numa Ibanez” – Hoshino Gakki
A Fender é excelente no som limpo.
A Gibson é boa nos sons saturados.
A Ibanez é evolução e versatilidade.
Não falei de outras marcas importantes mas, como já disse, tudo deriva de Fender ou Gibson (independentemente dos formatos).