
Porém, há formas de fazer acordes que são impossíveis em várias tonalidades, uma vez que os dedos de um ser humano não esticam o suficiente para tocar as notas que queremos ouvir.Além disso, ás vezes sofremos daquele mal terrível que faz o instrumento soar monótono e nos corta a inspiração.
No entanto, podemos considerar-nos sortudos. Mudando a afinação de algumas cordas, podemos tocar combinações de notas que antes seriam impossíveis. As “afinações alternativas” foram exploradas de forma extensiva por vários músicos.
Aprender a tocar nestas afinações pode ser complicado. Se achas que tocar
Esta afinação consiste em baixar o bordão Mi para Ré. As outras cordas permanecem normais.
Interessante é saber que também é usada na música tradicional portuguesa (raro): ouça-se o tema “Chamarrita zaragateira” do álbum “Ceia louca” da Brigada Victor Jara.
Lá fora, foi utilizado pelos Nirvana, Led Zeppelin, etc.
Fica aqui em nota o facto de esta alternativa ser uma boa forma para começar a entrar no mundo das novas afinações.
Está tudo dito: é afinação do alude. Funciona muito bem numa guitarra de 12 cordas.
Como o nome indica, esta variação parece ter sido usado na música Celta.
Pelo que posso imaginar, a sua génese deveu-se à falta de instrumentos e conhecimentos sobre transposição, não obstante o espírito aventureiro dos meus ascendentes.
Há afinações interessantes noutros instrumentos de corda por esse país fora… podemos passar para a guitarra.
Há afinações interessantes noutros instrumentos de corda por esse país fora… podemos passar para a guitarra.
Um pouco por todo o mundo há afinações alternativas, até mesmo em Portugal! Há-que ter em conta que o conhecimento musical teve contornos elitistas pela Europa fora. Mas a música não se deixou oprimir nem se deixou prender. A prova disso é a música étnica: a falta de estudo, de regras musicais e a necessidade dum emergir do sentimento levaram a uma busca “primata” do som. Essa “ingenuidade” musical é a mais pura e perfeita forma de música!