NOVA MÚSICA PORTUGUESA

Numa altura tão perturbadora para quem vive em Portugal deparo-me com um país vazio: vazio de conceitos e cheio de preconceitos!

A indústria da música portuguesa afunda-se um pouco todos os dias... não se vendem discos, poucos concertos se fazem e para melhorar temos os ícones estrangeiros a ocupar lugar nos cartazes dos festivais de Verão!
"Azar!", "a música portuguesa não presta", "Inglês é mais fixe!"...
Pode ser... mas lembrem-se os "putos" (que vivem neste país) que têm de falar e escrever português em Portugal!
Quando precisarem de emprego e lhes fecharem as portas (como fizeram à música portuguesa) lembrem-se de pedir trabalho aos estrangeiros ou aos "falsos artistas" de fora que fizeram enriquecer estupidamente!

Como disse o músico Paco Bandeira um dia na Antena 1: "...temos de ser portugueses erguidos e não de rastos!"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Booster / Reforço


“Booster” / Reforço (em Português) é um impulsionador ou um reforço de sinal. Este tipo de efeito, no início com transístores de germânio, surgiu no final dos anos sessenta para obter saturação num Marshall ou abrilhantar o som de amplificadores como o Vox (versão antiga) ou Hiwatt.

Estes dois últimos amplificadores tinham um som “escuro” que levou à invenção de um reforço de agudos. Este tipo de “booster” foi o segredo de guitarristas como Jimmy Page, Eric Clapton e Brian May.

Aumentado o reforço de sinal, o pedal vai reagir com as válvulas do amplificador e o som passará de quente e limpo, para agudo com saturação natural. Há quem use o volume do pedal no máximo e use o potenciómetro da guitarra para ajustar o ganho. A melhor maneira de obter esse resultado é usar captadores de bobine dupla (humbuckers) uma vez que têm maior sinal de saída. Usando um amplificador Marshall Plexi (dos antigos) o mais alto possível, uma Les Paul e um reforço de agudos no máximo, obtém-se um som tipo Page ou Tony Iommy nos seus primeiros tempos.

Outro tipo de reforço é aquele que aumenta tanto agudos como graves. O circuito é normalmente o mesmo, sendo até mais comum o uso de transístores de silício. É bom para ritmos e para dar um extra num Fuzz Face ou num Muff. Com o volume do pedal todo no máximo teremos um monstro com uma saturação luxuriante com agudos de fazer partir vidro e baixos redondos.

Quando passei pela idade das trevas, com processadores de chão e outras aberrações, não percebia o porquê de um “booster”. Só com bom amplificador a válvulas, uma boa guitarra e bons pedais se consegue perceber o valor de um reforço. Se ligarmos um pedal deste tipo a uma mesa de mistura ou um amplificador a transístores podemos ficar assustados! O circuito foi feito e testado nos primeiros amplificadores britânicos que por sua vez acabaram por incorporar o pedal no amplificador (veja-se o VOX com Top boost). Hoje há muitos modelos por onde escolher, mas encontrar um que soe bem e interaja bem com os restantes pedais da cadeia pode ser muito desmotivador.


Concluindo: Um “booster”/ reforço, pode servir para abrir o som de amplificadores britânicos antigos, servir de saturador ou dar mais corpo e volume a outro pedal.


Alguns pedais a considerar:

Beano Boost (com um NKT275 para dar um som mais quente).

Tribooster (reforço clássico de germânio, reforço de silício tipo Brian May e Mosfet para reforço do volume do som limpo).

Power Boost/Overdriver (reforço com silício em graves e agudos)